Dá ao adolescente lugar, voz e afeto. Reduz solidão e necessidade de “provar” algo fora.
Dia/horário fixo, anfitrião rotativo, perguntas abertas, espaço de elogios.
Menos discussões repetidas, mais sinais de cuidado espontâneo, melhor organização de horários.
Mudança brusca de grupo, queda escolar, irritabilidade, mentiras, horários confusos.
Sono, esporte, limites para festas/locais, revisão de amizades e acompanhamento semanal.
Família, escola, serviços de saúde/terapia. Quebre o sigilo que protege o problema.
“Preguiçoso”, “irresponsável” e “mentiroso” viram profecias autorrealizáveis. O jovem começa a encarnar o rótulo.
“Eu te amo, mas não aceito essa atitude. Vamos reparar juntos?”
Comparar irmãos, escavar passado, sarcasmo.
“Você nunca me ouve” não resolve nada — rotula e aumenta o muro.
Exemplo: “Eu fico apreensiva quando você atrasa, porque não sei se está bem. Preciso de mensagem 30 min antes. Combinamos?”
Curto, específico, sem rótulos, combinável e repetível.
A ameaça obedece hoje, mas cobra caro amanhã: mentira, fuga, confronto. Limite eficaz nasce de clareza + afeto + previsibilidade.
“Sou sua mãe e te amo. Por isso, chegadas após 22h não são seguras. Voltando 21h50, me avise no caminho. Toda sexta, revisamos.”
Sermão longo, ironia, regra sem consequência educativa, cobrar sem combinar.
Reescreva 1 regra com PROA, teste por 2 dias e ajuste. Se funcionar, replique para outras regras.
Conflitos familiares não se resolvem apenas com informação; é preciso experiência compartilhada, afeto e método. O Talk Show “Autoridade com Amor” foi criado pela Dra. Mônica Mulatinho para levar esse pacote completo — ciência + arte + prática — a escolas, empresas e comunidades.